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terça-feira, 20 de abril de 2010

I'll be alright...


O que se faz com uma tarde livre, um apartamento vazio, uma câmera fotográfica, um tripé e um controle remoto?

A resposta está nessa série de auto-retratos que eu fiz e postei no meu Flickr. A imagem do post é a primeira de um total de sete. Espero que vocês curtam.


sábado, 10 de abril de 2010

Criando conteúdo pra internet

Desde o mês passado, venho trabalhando em um projeto como redator web freelancer. A ideia era lançar alguns blogs e começar a criar conteúdo para uma agência digital. Os dois primeiros blogs que entraram no ar foram o Tomada8 e o #NOPS.

O Tomada8 me deu a possibilidade de escrever sobre duas das minhas maiores paixões: o cinema e as séries de TV. Com posts diversos sobre as produções e
lançamentos do audiovisual no Brasil e no mundo, o site é uma boa pedida pra quem deseja se manter atualizado e saber o que assistir no final de semana na telona ou no horário nobre das noites de segunda à sexta.

Escrever pro #NOPS é simplesmente um exercício de criatividade e tem sido um enorme prazer. Com uma proposta similar ao do site americano The Onion, a ideia do blog é criar notícias fake, seja para criticar, tornar realidade aquilo que gostaríamos que fosse verdade ou simplesmente pra nos divertir lendo as matérias e compartilhando com os amigos mais desavisados.

Além das páginas, você pode encontrar e compartilhar o conteúdo dos dois blogs no Twitter e no Facebook.

Para acessar os sites, basta clicar nos thumbnails que ilustram o post.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Na metrópole

Sou um sujeito urbano. Amo a metrópole e tudo de superlativo que ela abriga entre um edifício e outro, debaixo de seus viadutos e dentro de seus túneis. A metrópole me faz sentir mais personagem de filme. Se sentir tão pequeno diante das construções, ser uma parcela tão ínfima de uma população gigantesca, traz uma insuspeita sensação de liberdade que nenhum autor daquelas ficções científicas mais tenebrosas poderia ter previsto em seus contos. Talvez por isso tenha nutrido o desejo de trocar o Rio por São Paulo. Ainda não é de maneira definitiva, mas há 15 dias, acabei fazendo essa mudança. Troquei a cidade maravilhosa e toda a sua beleza natural de cartão postal pela selva de pedra que abriga o coração financeiro do país, que é o que a maioria dos imigrantes procura quando vem pra cá.

Mas não é só no campo profissional que se pode ter um ganho em São Paulo. Ganha-se em cultura, numa cidade repleta de museus e centros culturais e cuja arquitetura prova que o formato supostamente retangular da maioria de suas construções ainda deixa espaço para engenheiros e arquitetos conceberem belas obras de arte. Ganha-se em diversidade de programas, de atividades, de gente, de hábitos e costumes nessa verdadeira babel que nunca para. Um dos 'problemas' da capital paulista é que sempre há algo pra se fazer. Ganha-se no sentimento de solidariedade e cortesia surpreendente para uma cidade desse porte. Pode ser que eu esteja enganado e que essa seja uma visão romanceada de quem acabou de chegar, mas mesmo reconhecendo os defeitos dessa cidade que é o lar de mais de 11 milhões de pessoas, ainda sou capaz de enxergar muitas coisas positivas nessa cidade que, de tão monstruosamente grande, acaba se tornando fascinante para seus novos habitantes.

A fotografia que ilustra o post foi tirada por mim do topo do Edifício Itália, o prédio mais alto de São Paulo, onde se tem uma vista magnífica da cidade.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Formando Super Condutores

As últimas duas semanas foram ocupadas com um trabalho freelancer de câmera e edição para um projeto chamado Movimento Yamaha, que visa levar a adolescentes do ensino médio que estudam em escolas públicas uma peça encenada por quatro atores que chama atenção para a educação no trânsito de maneira descontraída.

O job consistia em filmar seis apresentações em escolas públicas da rede estadual e editar um clipe de aproximadamente quatro minutos, que você pode conferir a seguir.



Fiquei satisfeito com o resultado final e impressionado com a falta de estrutura na maioria das escolas que visitamos. Agora é voltar para o 'Retrato de Família' para concluir o terceiro tratamento do roteiro de longametragem.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Fotografia:: Adolescentes

Milhares deles, pra dizer a verdade. Que medo. Esse final de semana, fui contratado pela Universidade Estácio de Sá para registrar imagens do IV Encontro de Alunos do Ensino Médio.

É curioso fotografar adolescentes porque nessa fase eles vivem entre os dois extremos diante de uma câmera: ou morrem de vergonha e se escondem, fazendo de tudo para evitar serem fotografados, ou fazem questão de fazer pose, cheios de si. Às vezes, até pedem para ser clicados, mesmo que essa não seja a sua intenção como fotógrafo. Até aí tudo bem, o difícil foi ser chamado de "tio". E olha que eu estava vestindo jeans e camiseta e calçando um par de allstar, como a maioria deles. Deve ser a barba.

No briefing, o departamento responsável pelo planejamento e execução dessa festa que reúne alunos do ensino médio de várias escolas, públicas e particulares, para conhecer a faculdade, me pediu que procurasse as imagens menos "caretas", já que os estagiários de jornalismo da faculdade iriam cobrir o evento também. E esse foi o meu objetivo: buscar momentos inusitados, me aproximar dos alunos e encontrar sua expressão, olhar para os detalhes da festa que talvez as pessoas não tivessem reparado.

A imagem acima é um exemplo do primeiro objetivo e da timidez da qual eu falava mais acima, a de baixo, um exemplo do segundo objetivo pelo qual eu pautei os meus cliques naquele dia.

Alerta! Daqui pra frente o post é mais técnico. Se você não saca muito de fotografia pula pro final pra ver a outra foto.

Para esse trabalho, além da minha Nikon D40, com a versátil Nikkor 18-135mm, usei o bom (e novo) flash Nikon SB600.

Na primeira foto, o flash foi rebatido no teto, recurso comum. Fotografando rapidamente, usei o modo Programa (P), com ISO 800, e fiquei com f: 5,6 e t:1/60, o que me deu uma boa dose da iluminação ambiente. A distância focal era de 35mm (35mm equiv.).

Na segunda imagem, também capturada com ISO 800 e no modo Programa (P), os dados de exposição se mantiveram consistentes, ajudados pelo uso do flash, parcialmente rebatido. A distância focal para obter o detalhe da pickup do DJ, foi de 105mm (35mm equiv.).


Quem quiser conferir mais do meu trabalho como fotógrafo basta clicar aqui e acessar meu porfolio online.

sábado, 30 de agosto de 2008

Fotografia:: Aqui, foto instantânea

Uma visita ao Cristo Redentor sempre rende muitas fotos, seja você um morador do Rio de Janeiro ou não. Mas como postar uma fotografia da estátua não seria nenhuma novidade, decidi postar essas duas imagens, as mais interessantes dessa visita.

É interessante notar como os fotógrafos de plantão ainda tiram seu sustento da atração turística. Se antes, eles usavam fotografias instantâneas, hoje eles fotografam em formato digital, gravam CDs e imprimem em pequenas impressoras fotográficas, sejam as mais tradicionais jato de tinta ou as mais interessantes, baseadas em processo de sublimação térmica, que produzem cópias mais duradouras, fiéis e resistentes. A primeira imagem é da placa que anuncia (em inglês, claro) o serviço. Se alguém ficou curioso quanto ao preço, lamento dizer que não tive coragem de perguntar.

Já a segunda foi uma brincadeira na viagem de descida de volta à estação no Cosme Velho pelo trenzinho, a maneira mais gostosa de visitar o Cristo Redentor, na minha opinião. O all-star batido e a calça jeans azul bic são meus mesmo, o que quase pode qualificar essa imagem como um auto-retrato.

Alerta! Daqui pra frente o post é mais técnico. Se você não saca muito de fotografia pula pro final pra ver a outra foto.

A primeira imagem partiu de um instinto, um olhar. Bati o olho na placa e decidi que tinha que registrá-la com a minha câmera. Por isso mesmo, só me preocupei com o enquadramento e a bonita luz que batia nela.

O modo de Programa (P), com ISO 800, me deu f: 5,6 e t:1/200, com distância focal de 180mm, (35mm equiv.) pra fechar no detalhe.

A segunda foi mais planejada. Eu queria brincar com o tempo de exposição para conseguir um motion blur na paisagem da janela e ao mesmo tempo manter a câmera estável o suficiente para registrar o interior com nitidez. Por isso, usei o modo Manual (M) para encontrar uma combinação satisfatória, que foi f: 22 com exposição de 1 segundo. Para manter a câmera estável, a apoiei contra o vidro da janela do trem. A distância focal foi 28mm (35mm equiv.)


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sábado, 2 de fevereiro de 2008

Fotografia:: Um mês longe de casa

Em uma área de preservação na costa de San Diego.

Um mês e 10.000km longe de casa. Tem sido uma experiência incrível.

Começando por passar o ano novo no aeroporto internacional de Lima, já aconteceu de tudo nessa viagem. O meu principal objetivo, que era fazer o curso da NYFA, acabou não se concretizando.

San Diego é uma cidade muito bonita. Não tanto quanto o Rio, mas leva vantagem por ser mais organizada. Não é que aqui seja perfeito. Você também vê gente morando debaixo da ponte e pedindo dinheiro no sinal. Dificilmente você vai ser roubado ou assaltado em San Diego mas se você assistir o jornal local vai ver que também tem violência. Acho que a diferença é a intensidade e a quantidade desses problemas. E, principalmente, a resposta das autoridades e da justiça.

Infelizmente, não dá pra negar que as pessoas aqui são mais civilizadas. O trânsito é um bom exemplo disso. Não se vê ninguém avançando o sinal ou buzinando. As pessoas respeitam as placas de PARE. Tem cruzamentos em ruas razoavelmente movimentadas, até no centro da cidade, onde não tem sinal. São quatro placas de PARE e por incrível que pareça funciona muito bem. Todo mundo para e aguarda sua vez de ir. Imagino um cruzamento assim no centro do Rio. Seria um caos.

Com a grana meio curta, não tem dado pra passear muito e tirar fotos. As fotos desse post são duas das minhas favoritas. O resto vocês podem encontrar nessa galeria.

Alerta! Daqui pra frente o post é mais técnico. Se você não saca muito de fotografia pula pro final pra ver a outra foto.

A primeira coisa que eu tive que aprender em San Diego é que aqui eu posso andar sempre com a minha câmera. Agora eu carrego ela sempre comigo.

A primeira foto foi tirada já quase no pôr-do-sol em um dia bem nublado. Acho que isso contribuiu pra imagem no fim das contas. Com abertura de f: 3,8 e velocidade de 1/600 em ISO 200.

A segunda foi tirada pela manhã. A composição tenta utilizar a placa de one way pra levar o seu olhar para o ponto de interesse que é o teatro. Exposição de f: 6,3 t: 1/60 e ISO 200.

Ambas fora tiradas com a distância focal de 18mm (28mm equiv.) e com o modo de exposição em (P) Programa.

Downtown San Diego. Uma área conhecida como Gaslamp District, onde tem muitos bares, restaurantes e prédios de arquitetura antiga preservados.

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segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Fotografia:: É Natal!

Árvore de Natal da Lagoa após a queima de fogos

Hoje é véspera de Natal e por isso não haveria melhor data para postar as fotos que eu fiz da árvore de Natal da Lagoa no dia 1 de Dezembro.

Meus votos são de um Feliz Natal com muita paz, prosperidade, luz, saúde e harmonia para todos vocês e suas famílias.

Alerta! Daqui pra frente o post é mais técnico. Se você não saca muito de fotografia pula pro final pra ver a outra foto.

A capacidade da Nikon D40 de produzir imagens de qualidade mesmo com um ISO elevado foi fundamental para realizar essas fotos. Foi engraçado (posso estar sendo meio cruel mas eu sempre acho) ver as pessoas disparando suas câmeras compactas com seus flashes e se desapontando com os resultados que viam no display LCD.

A foto acima foi capturada com ISO 1600 e f: 5,3 e t 1/20 com distância focal (equiv.) de 100mm.

Já a foto de baixo foi registrada antes da queima de fogos que marcou a inauguração da árvore esse ano. O ISO também ficou em 1600. Só que, com menos luz disponível, usei f: 4,0 e um tempo de exposição baixo (de 1/4 de segundo) para captar o que a objetiva zoom em 24mm (35mm equiv.) enquadrava. Mesmo com esses dados, a imagem ficou subexposta em 2 pontos. Na hora de tratar no Adobe Lightroom, o ruído presente por causa do ISO 1600 acabou ficando mais evidente por conta da correção de exposição.

Uma bela imagem noturna da Lagoa. O Cristo envolto por nuvens traz uma atmosfera de mistério.

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Se você quiser ver a galeria com mais algumas fotos (incluindo a queima de fogos), basta clicar nesse link.


domingo, 23 de dezembro de 2007

Fotografia:: Muita chuva, muita cachaça e pouco sol

Interior da casa grande de um alambique nas proximidades de Paraty

Assim foi marcada a minha viagem pra Paraty que aconteceu ainda em Novembro. Foi a primeira viagem com minha câmera nova e eu admito que me empolguei um pouco. Mesmo assim tem várias imagens que vale a pena conferir ma galeria de fotos do Picasa.

Paraty é uma cidade do litoral sul do estado do Rio de Janeiro famosa por seu centro histórico de estilo colonial e pelas belezas naturais de suas praias e montanhas.

Como eu disse, infelizmente o sol só apareceu mesmo no último dia de viagem. Mesmo assim, eu e mais 9 amigos aproveitamos bastante e conhecemos alguns pontos históricos como o alambique da foto acima, o forte de Paraty e o já citado centro histórico. Fizemos um passeio de escuna, tomamos várias cachaças ao longo da viagem e, no último dia, com a ajuda de São Pedro, conseguimos pegar uma praia em Trindade, que é um lugar belíssimo. Precisaríamos de um pouco mais de tempo e de sol pra conhecer tudo que Paraty tem pra oferecer.

Eu recomendo Paraty e pretendo voltar lá pra conhecer o que não deu tempo. Vale a pena e não custa tão caro. Com inúmeras pousadas na região, se você procurar com calma e um pouquinho de antecedência consegue encontrar aquela que casa com o seu bolso.

Alerta! Daqui pra frente o post é mais técnico. Se você não saca muito de fotografia pula pro final pra ver a outra foto.

A primeira imagem foi capturada no interior da fazendo onde podíamos visitar um alambique. Lá a luz de um dia chuvoso que entrava pela janela não ajudava muito. Por isso, o ISO 800 e o tempo de exposição de 1/4. A abertura f: 4,0 era a maior para a lente zoom que estava em 28mm (42mm equiv.) Para maior controle e exposições mais consistentes, estava fotografando no modo M (Manual).

A segunda imagem foi uma das várias imagens que eu fiz do centro histórico de Paraty no útlimo dia de viagem, aproveitando o dia ensolarado. O ISO estava também em 800 pois eu tirava algumas fotos na sombra pouco antes, onde eu tinha que compensar os 2 pontos de exposição que um filtro polarizador circular me roubava e queria manter a profundidade de campo reduzida com um diafragma mais aberto.

A distância focal de 200mm (equiv.) me permitia uma abertura de f: 5,6. No modo A (Prioridade de Abertura) isso me deu uma exposição de 1/1600.

Vale a pena notar o efeito do polarizador, que dá um céu mais contrastado e azulado, além de um contraste maior no todo e mais saturação nas cores. É um ótimo filtro de efeito que todo fotógrafo deve levar consigo.

As bandeirinhas decoravam a rua de uma das 3 igrejas que ficam no centro histórico de Paraty

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terça-feira, 27 de novembro de 2007

Fotografia:: Um carioca em Sampa

Taxeando após o pouso em Congonhas. Sem chuva e sem sustos. Com grooving.

Finalmente estou disponibilizando pra vocês algumas fotos da minha viagem à São Paulo. Pra quem não sabe, eu estive lá pra conferir um seminário sobre Produção de Eventos Culturais e Cinema organizado pela Escola São Paulo, numa iniciativa bem interessante.

Como foi uma viagem de fim de semana (fui na sexta e voltei no domingo) e eu estava por conta mesmo do evento, não deu tempo de ver muita coisa. Mesmo assim, um dos meus bons amigos que se mudou pra São Paulo pra trabalhar me mostrou alguns pontos de interesse, como o Mercado Municipal (e o mais do que famoso sanduíche de mortadela), a Catedral da Sé e a Estação da Luz. Ainda visitamos o Museu da Língua Portuguesa, que fica ao lado dessa última e é realmente muito interessante.

É claro que eu não iria viajar sem a minha companheira inseparável, a minha Nikon D40. Essas duas fotos que ilustram o post estão entre as minhas preferidas.

Alerta! Daqui pra frente o post é mais técnico. Se você não saca muito de fotografia pula pro final pra ver a outra foto.

A primeira foto foi tirada da janela do avião e, considerando o estado de limpeza das janelas de avião, vocês podem imaginar que eu tive que usar o healing brush pra remover algumas imperfeições. O céu carregado, a pista novinha em folha que estava secando (tinha chovido um pouco antes) e os aviões enfileirados fizeram essa foto se destacar.

No modo P (Programa), que é ideal pra essas situações do tipo "saque a câmera e tire a foto agora ou cale-se para sempre", a exposição ficou em f: 8,0 e t 1/250 em ISO 200. A distância focal era de 18mm (28mm equiv.), já que o intuito era capturar essa paisagem urbana por completo.

A segunda imagem foi capturada dentro da Catedral da Sé. Um lugar belíssimo. Fiquei alguns minutos explorando a igreja com a câmera e o tripé. Essa foto, no entanto, foi fotografada sem o auxílio de um tripé. Por isso, tive que usar o ISO 800. No modo M (Manual), a abertura ficou em f: 3,5 (o mais aberto possível para a minha lente 18-135mm) e a velocidade em 1/80. Essa combinação me permitiu capturar alguma coisa da iluminação interna e ao mesmo tempo manter os detalhes dos belos vitrais que se vê na imagem. A distância focal foi 18mm, dessa vez com um duplo objetivo: capturar mais da cena e distorcer a proporção das já monumentais colunas da catedral.

Uma das várias e belas vistas da Catedral da Sé.

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terça-feira, 20 de novembro de 2007

Com uma câmera na mão e à procura de uma idéia



Foi mais ou menos assim que nasceu esse projeto. Vida em Xeque foi o primeiro roteiro meu que foi filmado e o primeiro curta-metragem que eu dirigi.

Com equipamento disponível e uma fita miniDV sobrando, eu, a produtora Ariane Barbim, e os parceiros Pedro Henrique e Eduardo Renatino rodamos o filme numa tarde de domingo. A narração em off de Tiago Lopes veio depois.

A idéia precisava ser simples de produzir e ao mesmo tempo interessante. A premissa era a comparação de um jogo de xadrez com a nossa existência.

Assistam, avaliem, discutam e divulguem por favor.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Fotografia:: Água de Beber


Na quarta-feira da semana anterior, tive uma noite de capoeira.

Primeiro fui a uma roda de capoeira na Gávea. O evento foi organizado pela minha instrutora, a Felina. Ela dá aula pra várias crianças e adultos próximo ao Shopping da Gávea e a maior parte dos alunos compareceu.

Depois, a galera toda foi ao Teatro do Jockey conferir uma peça sobre capoeira, com capoeira mas que não fala só para os capoeiristas.

"Água de Beber" é o primeiro espetáculo teatral que conta a história da capoeira no Brasil, país que se tornou o maior divulgador e exportador de profissionais desta arte no mundo. Idealizada pelo diretor, acrobata e capoeirista Cláudio Baltar, a peça é baseada livro "Santugri", do jornalista e sociólogo baiano Muniz Sodré e em pesquisas em jornais e entrevistas com capoeiristas e estudiosos dessa arte.

Como eu disse, o espetáculo é bem interessante não apenas para os iniciados na capoeira, mas para todo mundo. Com música, projeção de imagens, capoeira e interpretação, o espetáculo tem momentos de ação, drama e até de comédia. Os capoeiristas Rodrigo dos Santos, Davi Mico Preto. Fábio Leão Pequeno, Sérgio Cebolla, Charles Rosa e Fábio Negret estão de parabéns e dão show com as acrobacias.

Alerta! Daqui pra frente o post é mais técnico. Se você não saca muito de fotografia pula pro final pra ver a outra foto.

Com a minha companheira de trabalho, a Nikon D40 e munido das minhas objetivas, uma 18-135mm e uma 50mm, fui à luta.

Na roda, usei ISO 1600 e um flash SB600 rebatido em um cartão branco preso no mesmo.

No teatro, após conseguir uma autorização da produção pra fotografar o espetáculo, descartei o flash e aproveitei as luzes da peça para iluminar os atores/capoeiristas. Assim, pude diminuir o meu ISO para 800.

Durante a peça, alternei (com algum esforço e uma boa dose de agilidade) entre as duas objetivas. Mas a 50mm com abertura f: 1,8 se mostrou mais útil, mesmo sem o foco automático. Capturei a maioria absoluta das imagens com diafragma 2,8 para ter um pouquinho a mais de profundidade de campo e uma margem de erro no foco manual.

Foram mais de 150 fotos no total e fico feliz de dizer a vocês que agora uso o Adobe Photoshop Lightroom, que é um excelente software que permite importar, tratar e publicar as fotos de uma maneira muito mais prática e rápida em relação ao Photoshop. Enquanto nesse programa você tem que abrir uma a uma as fotos, alterar e depois salvar, no Lightroom você trabalha com vários arquivos ao mesmo tempo e online, sem precisar abrir ou salvar nada. Pra quem tira muitas fotos em formato RAW, como eu, é a ferramenta ideal. Recomendo.

A primeira foto foi capturada com a lente 50mm (75mm equiv.), f: 1,8 e t1/80.

Já a segunda foi fotografada com a objetiva 18-135mm na posição 62mm (93mm equiv.), diafragma f: 5,3 (5,0 e 1/3) e t1/60.


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terça-feira, 6 de novembro de 2007

Fotografia:: A enseada de Botafogo por outro ângulo


Na semana passada eu estive na Urca (clique aqui para saber mais sobre esse tradicional bairro carioca), visitando algumas locações para um ensaio sobre capoeira que estou planejando realizar em breve.

Visitei o campus da Praia Vermelha da UFRJ e relembrei bons momentos que passei durante os três anos que estudei ali na Escola de Comunicação. Reencontrei meu primeiro professor de fotografia, Antonio Fatorelli. Ele é, sob muitos aspectos, o responsável por essas imagens que eu posto aqui no blog. Sem ele nada disso estaria acontecendo.

Sempre me interessei por fotografia, mas ele foi um grande mestre e, mais do que a técnica, ele me mostrou que o fotógrafo possui um olhar diferenciado. A técnica cumpre apenas o propósito de imprimir esse olhar nas imagens produzidas por ele.

Assim, aproveitei a oportunidade para relembrar os primeiros momentos em que fotografei e registrei algumas imagens da Urca, como fiz há mais de 5 anos. Posto aqui duas dessas imagens que mostram a enseada de Botafogo vista da Urca. Uma bela paisagem do Rio de Janeiro.

Alerta! Daqui pra frente o post é mais técnico. Se você não saca muito de fotografia pula pro final pra ver a outra foto.

A escolha pelo P&B tem duas razões: a primeira era dar um ar nostálgico às imagens, já que a Urca é um bairro que foi sinônimo de riqueza e glamour nas décadas de 20 à 40, principalmente por causa do Cassino da Urca, que foi inaugurado em 1933 e fechado em 1946 com a proibição dos jogos de azar. O segundo motivo é que nem sempre as cores são positivas. Nesse caso, elas eram apenas distrações. O fato de subtrai-las das imagens realça a composição e as formas do quadro.

Ambas as fotos foram feitas com uma Nikon D40 equipada com uma objetiva 18-135mm f: 3,5-5,6 e ISO 200.

A primeira foto foi registrada com uma distância focal de 135mm (200mm equiv.) e os seguintes dados de exposição: f: 5,6 e t 1/1600.

Já a segunda imagem teve abertura f: 5,0, t 1/4000 e dist. focal de 44mm (66mm equiv.).


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domingo, 28 de outubro de 2007

Fotografia:: Lá vem o sol


Olha a pose tipo Gisele Bündchen...

Depois de dias de chuva, dilúvio e caos total, finalmente abriu o sol no Rio de Janeiro e aproveitei o domingão pra curtir uma praia. Já que fui de carro, levei a minha câmera e tirei umas fotos sem muito compromisso. A primeira é da Alice numa pose bem blasé. A segunda foto é um bom exemplo de como um enquadramento pode influenciar na percepção de uma cena. Tava cheia a praia, né? Não. Nem tanto. Mas ao utilizar um enquadramento fechado e uma teleobjetiva, que tem por característica "comprimir" os planos da imagem, parece que os guarda-sóis (eu pesquisei e sim, o plural é esse mesmo) estão bem mais próximos do que na realidade.

Alerta! Daqui pra frente o post é mais técnico. Se você não saca muito de fotografia pula pro final pra ver a outra foto.

Equipamento fotográfico e praia não costumam combinar. Mas com alguns cuidados dá pra levar na boa a sua câmera pra passear. Use um filtro UV à frente da sua objetiva para preservá-la. No meu caso, usava um polarizador circular. Tenha uma bolsa adequada e deixe a câmera sempre na sombra. Principalmente se for preta e toda de plástico como muitas das câmeras compactas. Não pegue a câmera molhado ou sujo de areia. Por último, ao chegar em casa, dê uma geral na máquina com o blower brush pra tirar qualquer areia que tenha ficado em alguma fresta.

As fotos desse post foram registradas com ISO 200 e em prioridade de abertura.

A primeira tem também o flash onboard pra efeitos de preenchimento das sombras. Distância focal (equiv.) de 70mm, f: 5,0 e t 1/250. Ela estava debaixo da sombra da barraca.

A segunda tem distância focal de 200mm (equiv.), f: 5,6 e t 1/800.

A maior dificuldade em condições de muita luz como a praia é enxergar o resultado das fotos tiradas no monitor LCD, por isso recursos como o historigrama e o alerta de highlights, que pisca nas partes superexpostas da imagem são muito úteis.


Enganei vocês. A praia nem tava tão cheia pra um domingo de sol.

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quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Fotografia:: Respeitável público...



O circo chegou!!!

Como é assim que começa toda apresentação de um circo, achei que seria adequado iniciar o post assim.

No último domingo, levei a Alice à lona da Praça XI na companhia de dois bons amigos por conta de apresentação das crianças de uma ONG que se chama Praticável, na qual uma amiga psicóloga trabalha.

Assistimos à apresentação das crianças e ao espetáculo circense logo depois. Fazia tempo que eu não ia ao circo (talvez mais de dez anos) e confesso que achei o espetáculo fantástico. Tirando a parte dos milhões de dólares investidos, não ficam devendo nada ao Cirque Du Soleil (nada contra eles, apenas acho absurdamente caro). Muito bacana mesmo.

É claro que, munido de minha inseparável Nikon D40, registrei a apresentação para dividir com vocês um pouco da magia do circo. Foram mais de 160 fotos. Com muito pesar, selecionei 66 imagens para colocar numa galeria do Picasa. Essas duas estão entre as minhas preferidas, mas eu aconselho todos a conferir a galeria. Até pensei em postar apenas as 2 fotos que melhor representassem esses artistas para manter o padrão do blog, mas foi impossível. Não pela minha competência em fotografar, mas pela competência deles em fazer um espetáculo belíssimo.

Parabéns a eles e a todos os artistas que mantém o circo vivo e fazem crianças do mundo inteiro felizes como a Alice no domingo.

Alerta! Daqui pra frente o post é mais técnico. Se você não saca muito de fotografia pula pro final pra ver a outra foto.

Como vocês vão poder conferir a maioria das fotos na galeria, vou resumir aqui o procedimento utilizado para registrar a maioria delas e as duas fotos que ilustram o post.

Prevendo que fotografaria com pouca luz, escolhi levar apenas a objetiva 50mm de f:1.8. Por causa do fator de crop, ela se torna uma 75mm
na D40. Confesso que uma grande-angular fez falta em vários momentos, mas é legal ser forçado a se mover de um lado pro outro para fazer a foto. A outra questão dessa lente é que ela não tem foco automático na minha Nikon (mas o display da câmera possui indicação de foco, pra minha sorte) e portanto eu utilizei uma abertura constante de f: 2.8 durante o espetáculo para ter o mínimo de margem de erro em relação ao foco.

Deixei o ISO em 800, que é um valor que me permitiu aumentar a velocidade de exposição para 1/200 a 1/320 quando os canhões de luz iluminavam o picadeiro, mantendo ao mesmo tempo um nível aceitável de ruído na imagem. Um dica pra quem pretende fotografar algo desse tipo é: planeje e se prepare pra situação que vai encontrar.

O fotômetro da câmera ficou em spot porque desse modo eu podia apontar para o ponto mais luminoso da roupa do artista em quadro e verificar se a exposição estava adequada ou muito "estourada". O modo era o M (Manual). Se quiser fotografar com consistência numa situação dessas abandone os modos automáticos. Neles, a câmera escolher os valores por você baseada no que você enquadrou, fazendo com que a abertura ou a velocidade fiquem sempre mudando. Defina um diafragma e uma velocidade padrão e vá se adaptando a partir daí.

A primeira foto teve velocidade de 1/250 e os parâmetros discutidos nos parágrafos anteriores. A segunda foi capturada com 1/60 de velocidade do obturador e os mesmos parâmetros.



Quem quiser conferir mais do meu trabalho como fotógrafo basta clicar aqui e acessar meu porfolio online.



Se você quiser ver a galeria com todas as fotos do circo, basta clicar no mosaico acima.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Fotografia:: A Chapada dos Veadeiros (Pt. II)



Dando continuidade à saga deste fotógrafo pelo Cerrado brasileiro, mais um post com duas fotos da minha viagem à Chapada dos Veadeiros.

Nesse segundo post (clique aqui pra ver o primeiro), eu escolhi duas fotos da flora dessa região do Brasil, que é o segundo maior bioma do continente e é de uma beleza natural magnífica.

Alerta! Daqui pra frente o post é mais técnico. Se você não saca muito de fotografia pula pro final pra ver a outra foto.

Ambas as fotos foram registradas com a excelente Sony H1 que eu tinha na época, em ISO 64 e utilizando um filtro polarizador, que colabora nas belas cores e no céu bem azul presente nas duas imagens.

Na primeira, um close-up aproveitando a boa capacidade de macro característica das câmeras digitais compactas. Abertura em f: 4.0 e velocidade de 1/160 com uma distância focal (equiv.) de 35mm.

A segunda traz uma preocupação maior com a composição no entrelaçamento quase geométrico e utiliza o contraste na planta proporcionado por um sol forte que incidia à 90 graus e nas nuvens brancas no céu. Mais uma vez o macro ajudou no desfoque tanto de parte das plantas em primeiro plano quanto do fundo. Velocidade do obturador em 1/125 e abertura f: 4.0. Distância focal (equiv.) de 75mm.




Quem quiser conferir mais do meu trabalho como fotógrafo basta clicar aqui e acessar meu porfolio online. Mais fotos da Chapada em um próximo post.

PS.: Esse post demorou a ser publicado devido a problemas no upload de imagens do Blogger. Tive que contornar utilizando outros meios e por isso, infelizmente, não há como ver as fotos em tamanho maior por enquanto. Conserto assim que puder.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Fotografia:: A Chapada dos Veadeiros (Pt. I)


Em Abril desse ano, tive a oportunidade de curtir férias com o meu irmão, que está morando em Brasília. Passei dois dias na capital federal, a cidade das siglas e dos setores. Detalhe: Setor de postos e motéis??? Bizarro.

Depois passamos cinco dias na Chapada dos Veadeiros, que não fica muito distante mas já é dentro do estado de Goiás.

A natureza lá é espetacular e rendeu inúmeras fotos fantásticas. No total acho que foram mais de 300. Quase ocupei pela primeira vez o cartão de 1GB que eu tinha naquela época. Nem daria pra mostrar todas aqui mas vou postar algumas nos próximos dias.

Essa viagem me deu uma vontade danada de ser fotógrafo da National Geographic.

Alerta! Daqui pra frente o post é mais técnico. Se você não saca muito de fotografia pula pro final pra ver a outra foto.

Todas as fotos dessa viagem foram tiradas com a Sony H1 que eu tinha (troquei por uma Nikon D40). É uma boa câmera pro fotógrafo ocasional e pro amador avançado.

A primeira é esse lindo pôr do sol que eu acho que é a melhor foto que eu já tirei. Aguentando muitos mosquitos, foi fotografada com ISO 64, f: 3.5 e velocidade 1/160 em modo P (programa) e com distância focal (equiv.) de 200mm. Valeu a pena.

Na segunda, essa vegetação ribeirinha foi fotografada com uma queda d'água magnífica de 80m de altura como fundo. Com prioridade de abertura e também em ISO 64, mas com f: 4, velocidade de 1/250 e distância focal (equiv.) de 320mm, o que permitiu o desfoque no fundo, já que as câmeras digitais compactas tem uma profundidade de campo elevada por conta do tamanho reduzido dos sensores (não, isso normalmente não é uma coisa boa).


Quem quiser conferir mais do meu trabalho como fotógrafo basta clicar aqui e acessar meu porfolio online. Mais fotos da Chapada no próximo post.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Fotografia:: Um passeio no fim de tarde

Domingo à tarde e eu em casa, na maior preguiça, tentando ver Meu Tio Matou um Cara (2004), do Jorge Furtado, que tinha alugado na locadora. Depois eu vi e até gostei. Mas o Homem que Copiava (2003) é bem mais legal. Enfim, eu tentava ver o filme mas a Alice queria passear e eu acabei indo meio a contragosto. Já que eu tinha que ir, pensei: vou levar a câmera. De repente eu fotografo alguma coisa. Peguei a minha segunda filha (a Nikon D40), a Alice e fui. Até que saíram umas fotos bacanas de coisas que tem aqui perto de casa mesmo. Escolhi essas duas pra postar aqui no blog.

Alerta! Daqui pra frente o post é mais técnico. Se você não saca muito de fotografia pula pro final pra ver a outra foto.

Ambas as fotos foram tiradas só com a luz natural de um belo entardecer. Eram umas 16:30, eu acho. Usando o modo de prioridade de abertura (o meu preferido, como vocês podem ter reparado) e ISO 400 pra aumentar a velocidade e não tremer com a câmera, já que eu estava usando a lente 18-135mm quase sempre em 135mm ou mais na parte teleobjetiva. A primeira foi tirada com f: 5 e 1/400 de velocidade com uma distância focal (equivalente) de 75mm. A foto abaixo foi capturada com diafragma f: 5.6 e velocidade 1/125. A distância focal (equiv.) era de 110mm.


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domingo, 7 de outubro de 2007

Fotografia:: O velho através do novo

Na semana passada, no primeiro sábado à noite com a minha Nikon D40 nova eu resolvi que iria fotografar alguma coisa pra usar o equipamento novo e testar umas idéias de setups.

Acabei montando um mini-estúdio na sala de casa com um fundo infinito branco. O objeto escolhido tem um valor sentimental e simbólico. Essa Minolta SRT101 foi do meu pai, que também adora fotografia. Depois ela ficou guardada num armário velho por muito tempo até que eu a achei e herdei ela. Desmontei, limpei e recuperei a câmera e até fiz algumas fotos com ela. Achei que seria legal fotografar a câmera antiga com a nova. O resultado é uma série de fotos, das quais escolhi essas duas pra postar aqui no blog.

Alerta! Daqui pra frente o post é mais técnico. Se você não saca muito de fotografia pula pro final pra ver a outra foto.

O setup era o seguinte: luzes fluorescentes do teto como preenchimento, uma pequena luminária fluorescente como contra-luz e um flash SB600 rebatido num isopor como luz principal. Tive que filtrar o flash com uma gelatina plus green pra equilibrar a temperatura de cor com as lâmpadas fluorescentes.

O ISO era 200 para ambas as fotos e foram tiradas em modo de prioridade de abertura, o que me permitia trabalhar mais facilmente com a profundidade de campo nas imagens. Às vezes compensava com a velocidade de exposição, sempre baixa. Usei um tripé e o timer de 2s pra evitar fotos tremidas. A foto de cima foi tirada com f:8 e 1/5 de exposição. A de baixo com f:5,6 e 1/10 de velocidade.


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quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Fotografia:: Uma viagem de ônibus inusitada


Esse é o primeiro de uma série de posts de fotografias minhas.

Dentro de ônibus acontece de tudo. Essa foto foi tirada dentro de um ônibus indo do Humaitá pra Gávea. Eu entrei no ônibus com a minha irmã e uma amiga e esse senhor tocava acordeon com uma alegria de dar inveja.

Ele contaminou todo mundo no ônibus. As pessoas cantarolavam as músicas que ele tocava e aplaudiam ao final. Ele só agradecia e nada pedia. Tocava pelo prazer de tocar. Dava pra ver nos seus olhos.

Alerta! Daqui pra frente o post é mais técnico. Se você não saca muito de fotografia pula pro final pra ver a outra foto.

Eu estava com a minha Nikon D40 e saquei, pedi permissão e tirei umas 4 ou 5 fotos. Primeiro eu aumentei o ISO mas não deu. Tive que usar o flash onboard da câmera, que eu odeio. Mas até que não ficou tão ruim (depois de alguma correção no Photoshop).

Na pressa, fotografei em P (Programa) e me arrependi de não ter tirado mais fotos, de não ter usado o modo de prioridade de abertura e de não ter trocado a objetiva pela minha 50mm, que é bem mais luminosa (f:1.8). Mas um misto de tensão e medo por sacar uma câmera de R$ 2.500 no meio de um ônibus no Rio de Janeiro me impediram de fazer isso tudo.

Ambas as fotos foram tiradas com uma objetiva 18-135mm e com ISO 1600. A de cima com uma distância focal (equivalente) de 50mm, abertura f:5 e velocidade 1/60. A de baixo manteve a velocidade, mas a distância focal era de 100mm e a abertura f:5 e 1/3.


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