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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Na metrópole

Sou um sujeito urbano. Amo a metrópole e tudo de superlativo que ela abriga entre um edifício e outro, debaixo de seus viadutos e dentro de seus túneis. A metrópole me faz sentir mais personagem de filme. Se sentir tão pequeno diante das construções, ser uma parcela tão ínfima de uma população gigantesca, traz uma insuspeita sensação de liberdade que nenhum autor daquelas ficções científicas mais tenebrosas poderia ter previsto em seus contos. Talvez por isso tenha nutrido o desejo de trocar o Rio por São Paulo. Ainda não é de maneira definitiva, mas há 15 dias, acabei fazendo essa mudança. Troquei a cidade maravilhosa e toda a sua beleza natural de cartão postal pela selva de pedra que abriga o coração financeiro do país, que é o que a maioria dos imigrantes procura quando vem pra cá.

Mas não é só no campo profissional que se pode ter um ganho em São Paulo. Ganha-se em cultura, numa cidade repleta de museus e centros culturais e cuja arquitetura prova que o formato supostamente retangular da maioria de suas construções ainda deixa espaço para engenheiros e arquitetos conceberem belas obras de arte. Ganha-se em diversidade de programas, de atividades, de gente, de hábitos e costumes nessa verdadeira babel que nunca para. Um dos 'problemas' da capital paulista é que sempre há algo pra se fazer. Ganha-se no sentimento de solidariedade e cortesia surpreendente para uma cidade desse porte. Pode ser que eu esteja enganado e que essa seja uma visão romanceada de quem acabou de chegar, mas mesmo reconhecendo os defeitos dessa cidade que é o lar de mais de 11 milhões de pessoas, ainda sou capaz de enxergar muitas coisas positivas nessa cidade que, de tão monstruosamente grande, acaba se tornando fascinante para seus novos habitantes.

A fotografia que ilustra o post foi tirada por mim do topo do Edifício Itália, o prédio mais alto de São Paulo, onde se tem uma vista magnífica da cidade.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Fotografia:: Debaixo d'água

Por enquanto fui só eu. Mas em breve, quero levar minha câmera pra lá também e descobrir essa nova perspectiva na fotografia. Fui mergulhar em Arraial do Cabo no último final de semana de Março. Já tinha mergulhado algumas vezes antes com snorkel, nunca com cilindro.

Fiz um mergulho de batismo, aquele onde um instrutor te acompanha o tempo todo e cuida da maioria dos aspectos mais complexos do mergulho, como o controle da flutuabilidade e a orientação no fundo do mar, o que é bem difícil. É muito estranho estar em um ambiente onde você pode se movimentar de verdade em três dimensões. Acho que antes disso eu só tinha experimentado isso em ambientes virtuais mesmo.

O resultado é que eu adorei e em breve farei um curso de mergulho open water, que é o básico, onde se aprende a lidar com o equipamento e os procedimentos operacionais e de segurança mais elementares pra começar a mergulhar. A outra coisa que está nos planos é comprar uma caixa estanque e levar a minha Nikon D40 comigo. De preferência com o flash também. Tinha alguns mergulhadores com câmeras compactas em caixas estanque de pequeno porte e a gente trocou idéias sobre a fotografia subaquática, que eu acho simplesmente espetacular.

Alerta! Daqui pra frente o post é mais técnico. Se você não saca muito de fotografia pula pro final pra ver a outra foto.

Num fim de semana de folga, levei a câmera pra registrar a viagem e o mergulho. Então relaxei e deixei mesmo as escolhas técnicas por conta da minha câmera, no modo P (Programa) e o ISO no 800, pra poder registrar o interior do barco com mais clareza e sem precisar usar o flash ou me preocupar com a velocidade do obturador na sombra (e com menos luz, porque estava nublado).

A primeira imagem, que é de um par de instrumentos (profundímetro e nível de ar comprimido no tanque), foi tirada com a lente zoom na posição 135mm (200mm equiv.), f 5,6 e t: 1/160.

A segunda é de um cilindro de ar comprimido e foi tirada com distância focal de 70mm (105mm equiv.), f 5,6 e t: 1/500.


Quem quiser conferir mais do meu trabalho como fotógrafo basta clicar aqui e acessar meu porfolio online.

sábado, 30 de agosto de 2008

Fotografia:: Aqui, foto instantânea

Uma visita ao Cristo Redentor sempre rende muitas fotos, seja você um morador do Rio de Janeiro ou não. Mas como postar uma fotografia da estátua não seria nenhuma novidade, decidi postar essas duas imagens, as mais interessantes dessa visita.

É interessante notar como os fotógrafos de plantão ainda tiram seu sustento da atração turística. Se antes, eles usavam fotografias instantâneas, hoje eles fotografam em formato digital, gravam CDs e imprimem em pequenas impressoras fotográficas, sejam as mais tradicionais jato de tinta ou as mais interessantes, baseadas em processo de sublimação térmica, que produzem cópias mais duradouras, fiéis e resistentes. A primeira imagem é da placa que anuncia (em inglês, claro) o serviço. Se alguém ficou curioso quanto ao preço, lamento dizer que não tive coragem de perguntar.

Já a segunda foi uma brincadeira na viagem de descida de volta à estação no Cosme Velho pelo trenzinho, a maneira mais gostosa de visitar o Cristo Redentor, na minha opinião. O all-star batido e a calça jeans azul bic são meus mesmo, o que quase pode qualificar essa imagem como um auto-retrato.

Alerta! Daqui pra frente o post é mais técnico. Se você não saca muito de fotografia pula pro final pra ver a outra foto.

A primeira imagem partiu de um instinto, um olhar. Bati o olho na placa e decidi que tinha que registrá-la com a minha câmera. Por isso mesmo, só me preocupei com o enquadramento e a bonita luz que batia nela.

O modo de Programa (P), com ISO 800, me deu f: 5,6 e t:1/200, com distância focal de 180mm, (35mm equiv.) pra fechar no detalhe.

A segunda foi mais planejada. Eu queria brincar com o tempo de exposição para conseguir um motion blur na paisagem da janela e ao mesmo tempo manter a câmera estável o suficiente para registrar o interior com nitidez. Por isso, usei o modo Manual (M) para encontrar uma combinação satisfatória, que foi f: 22 com exposição de 1 segundo. Para manter a câmera estável, a apoiei contra o vidro da janela do trem. A distância focal foi 28mm (35mm equiv.)


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sábado, 2 de fevereiro de 2008

Fotografia:: Um mês longe de casa

Em uma área de preservação na costa de San Diego.

Um mês e 10.000km longe de casa. Tem sido uma experiência incrível.

Começando por passar o ano novo no aeroporto internacional de Lima, já aconteceu de tudo nessa viagem. O meu principal objetivo, que era fazer o curso da NYFA, acabou não se concretizando.

San Diego é uma cidade muito bonita. Não tanto quanto o Rio, mas leva vantagem por ser mais organizada. Não é que aqui seja perfeito. Você também vê gente morando debaixo da ponte e pedindo dinheiro no sinal. Dificilmente você vai ser roubado ou assaltado em San Diego mas se você assistir o jornal local vai ver que também tem violência. Acho que a diferença é a intensidade e a quantidade desses problemas. E, principalmente, a resposta das autoridades e da justiça.

Infelizmente, não dá pra negar que as pessoas aqui são mais civilizadas. O trânsito é um bom exemplo disso. Não se vê ninguém avançando o sinal ou buzinando. As pessoas respeitam as placas de PARE. Tem cruzamentos em ruas razoavelmente movimentadas, até no centro da cidade, onde não tem sinal. São quatro placas de PARE e por incrível que pareça funciona muito bem. Todo mundo para e aguarda sua vez de ir. Imagino um cruzamento assim no centro do Rio. Seria um caos.

Com a grana meio curta, não tem dado pra passear muito e tirar fotos. As fotos desse post são duas das minhas favoritas. O resto vocês podem encontrar nessa galeria.

Alerta! Daqui pra frente o post é mais técnico. Se você não saca muito de fotografia pula pro final pra ver a outra foto.

A primeira coisa que eu tive que aprender em San Diego é que aqui eu posso andar sempre com a minha câmera. Agora eu carrego ela sempre comigo.

A primeira foto foi tirada já quase no pôr-do-sol em um dia bem nublado. Acho que isso contribuiu pra imagem no fim das contas. Com abertura de f: 3,8 e velocidade de 1/600 em ISO 200.

A segunda foi tirada pela manhã. A composição tenta utilizar a placa de one way pra levar o seu olhar para o ponto de interesse que é o teatro. Exposição de f: 6,3 t: 1/60 e ISO 200.

Ambas fora tiradas com a distância focal de 18mm (28mm equiv.) e com o modo de exposição em (P) Programa.

Downtown San Diego. Uma área conhecida como Gaslamp District, onde tem muitos bares, restaurantes e prédios de arquitetura antiga preservados.

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domingo, 23 de dezembro de 2007

Fotografia:: Muita chuva, muita cachaça e pouco sol

Interior da casa grande de um alambique nas proximidades de Paraty

Assim foi marcada a minha viagem pra Paraty que aconteceu ainda em Novembro. Foi a primeira viagem com minha câmera nova e eu admito que me empolguei um pouco. Mesmo assim tem várias imagens que vale a pena conferir ma galeria de fotos do Picasa.

Paraty é uma cidade do litoral sul do estado do Rio de Janeiro famosa por seu centro histórico de estilo colonial e pelas belezas naturais de suas praias e montanhas.

Como eu disse, infelizmente o sol só apareceu mesmo no último dia de viagem. Mesmo assim, eu e mais 9 amigos aproveitamos bastante e conhecemos alguns pontos históricos como o alambique da foto acima, o forte de Paraty e o já citado centro histórico. Fizemos um passeio de escuna, tomamos várias cachaças ao longo da viagem e, no último dia, com a ajuda de São Pedro, conseguimos pegar uma praia em Trindade, que é um lugar belíssimo. Precisaríamos de um pouco mais de tempo e de sol pra conhecer tudo que Paraty tem pra oferecer.

Eu recomendo Paraty e pretendo voltar lá pra conhecer o que não deu tempo. Vale a pena e não custa tão caro. Com inúmeras pousadas na região, se você procurar com calma e um pouquinho de antecedência consegue encontrar aquela que casa com o seu bolso.

Alerta! Daqui pra frente o post é mais técnico. Se você não saca muito de fotografia pula pro final pra ver a outra foto.

A primeira imagem foi capturada no interior da fazendo onde podíamos visitar um alambique. Lá a luz de um dia chuvoso que entrava pela janela não ajudava muito. Por isso, o ISO 800 e o tempo de exposição de 1/4. A abertura f: 4,0 era a maior para a lente zoom que estava em 28mm (42mm equiv.) Para maior controle e exposições mais consistentes, estava fotografando no modo M (Manual).

A segunda imagem foi uma das várias imagens que eu fiz do centro histórico de Paraty no útlimo dia de viagem, aproveitando o dia ensolarado. O ISO estava também em 800 pois eu tirava algumas fotos na sombra pouco antes, onde eu tinha que compensar os 2 pontos de exposição que um filtro polarizador circular me roubava e queria manter a profundidade de campo reduzida com um diafragma mais aberto.

A distância focal de 200mm (equiv.) me permitia uma abertura de f: 5,6. No modo A (Prioridade de Abertura) isso me deu uma exposição de 1/1600.

Vale a pena notar o efeito do polarizador, que dá um céu mais contrastado e azulado, além de um contraste maior no todo e mais saturação nas cores. É um ótimo filtro de efeito que todo fotógrafo deve levar consigo.

As bandeirinhas decoravam a rua de uma das 3 igrejas que ficam no centro histórico de Paraty

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terça-feira, 27 de novembro de 2007

Fotografia:: Um carioca em Sampa

Taxeando após o pouso em Congonhas. Sem chuva e sem sustos. Com grooving.

Finalmente estou disponibilizando pra vocês algumas fotos da minha viagem à São Paulo. Pra quem não sabe, eu estive lá pra conferir um seminário sobre Produção de Eventos Culturais e Cinema organizado pela Escola São Paulo, numa iniciativa bem interessante.

Como foi uma viagem de fim de semana (fui na sexta e voltei no domingo) e eu estava por conta mesmo do evento, não deu tempo de ver muita coisa. Mesmo assim, um dos meus bons amigos que se mudou pra São Paulo pra trabalhar me mostrou alguns pontos de interesse, como o Mercado Municipal (e o mais do que famoso sanduíche de mortadela), a Catedral da Sé e a Estação da Luz. Ainda visitamos o Museu da Língua Portuguesa, que fica ao lado dessa última e é realmente muito interessante.

É claro que eu não iria viajar sem a minha companheira inseparável, a minha Nikon D40. Essas duas fotos que ilustram o post estão entre as minhas preferidas.

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A primeira foto foi tirada da janela do avião e, considerando o estado de limpeza das janelas de avião, vocês podem imaginar que eu tive que usar o healing brush pra remover algumas imperfeições. O céu carregado, a pista novinha em folha que estava secando (tinha chovido um pouco antes) e os aviões enfileirados fizeram essa foto se destacar.

No modo P (Programa), que é ideal pra essas situações do tipo "saque a câmera e tire a foto agora ou cale-se para sempre", a exposição ficou em f: 8,0 e t 1/250 em ISO 200. A distância focal era de 18mm (28mm equiv.), já que o intuito era capturar essa paisagem urbana por completo.

A segunda imagem foi capturada dentro da Catedral da Sé. Um lugar belíssimo. Fiquei alguns minutos explorando a igreja com a câmera e o tripé. Essa foto, no entanto, foi fotografada sem o auxílio de um tripé. Por isso, tive que usar o ISO 800. No modo M (Manual), a abertura ficou em f: 3,5 (o mais aberto possível para a minha lente 18-135mm) e a velocidade em 1/80. Essa combinação me permitiu capturar alguma coisa da iluminação interna e ao mesmo tempo manter os detalhes dos belos vitrais que se vê na imagem. A distância focal foi 18mm, dessa vez com um duplo objetivo: capturar mais da cena e distorcer a proporção das já monumentais colunas da catedral.

Uma das várias e belas vistas da Catedral da Sé.

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segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Fotografia:: A Chapada dos Veadeiros (Pt. I)


Em Abril desse ano, tive a oportunidade de curtir férias com o meu irmão, que está morando em Brasília. Passei dois dias na capital federal, a cidade das siglas e dos setores. Detalhe: Setor de postos e motéis??? Bizarro.

Depois passamos cinco dias na Chapada dos Veadeiros, que não fica muito distante mas já é dentro do estado de Goiás.

A natureza lá é espetacular e rendeu inúmeras fotos fantásticas. No total acho que foram mais de 300. Quase ocupei pela primeira vez o cartão de 1GB que eu tinha naquela época. Nem daria pra mostrar todas aqui mas vou postar algumas nos próximos dias.

Essa viagem me deu uma vontade danada de ser fotógrafo da National Geographic.

Alerta! Daqui pra frente o post é mais técnico. Se você não saca muito de fotografia pula pro final pra ver a outra foto.

Todas as fotos dessa viagem foram tiradas com a Sony H1 que eu tinha (troquei por uma Nikon D40). É uma boa câmera pro fotógrafo ocasional e pro amador avançado.

A primeira é esse lindo pôr do sol que eu acho que é a melhor foto que eu já tirei. Aguentando muitos mosquitos, foi fotografada com ISO 64, f: 3.5 e velocidade 1/160 em modo P (programa) e com distância focal (equiv.) de 200mm. Valeu a pena.

Na segunda, essa vegetação ribeirinha foi fotografada com uma queda d'água magnífica de 80m de altura como fundo. Com prioridade de abertura e também em ISO 64, mas com f: 4, velocidade de 1/250 e distância focal (equiv.) de 320mm, o que permitiu o desfoque no fundo, já que as câmeras digitais compactas tem uma profundidade de campo elevada por conta do tamanho reduzido dos sensores (não, isso normalmente não é uma coisa boa).


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