Essa é a chave para a fotografia e para diferenciar o fotógrafo criativo, o artista, do amador.
O vídeo abaixo (em inglês) mostra um pequeno trecho de uma rara entrevista concedida pelo grande fotógrafo Ansel Adams.
Um dos maiores fotógrafos do século XX, Adams começou sua carreira em 1927 e trabalhou até a década de 70, se caracterizou pela maestria com que tratava seus negativos e ampliava suas cópias. Com origens no estilo pictorialista, que procurava imitar o Impressionismo e alçar a fotografia ao patamar das outras artes, Ansel Adams logo encontrou um estilo próprio, abandonando o pictorialismo para dar valor a um maior realismo, que conseguia através de foco e exposição precisas, do contraste elevado e do absoluto controle tonal sobre a imagem. Suas imagens se destacavam, acima de tudo, pela clareza.
A imagem que ilustra o post tem o título The Tetons and the Snake River e é de 1942.
Voltando ao vídeo, de valor histórico indiscutível, Adams acredita que o amador olha para o mundo e clica sem critério. Imagine o desespero dele hoje, com câmeras digitais acessíveis e memória ficando cada vez mais barata. Já o fotógrafo, o profissional criativo, o artista, olha para o mundo e busca algo especial. Pra ele, a fotografia começa na mente do fotógrafo, no que ele chama de o olho da mente. O criativo então usa seus conhecimentos e suas ferramentas para transferir para o papel o equivalente daquela imagem etérea e intangível que ele considera valiosa e relevante. Aparentemente é um conceito simples, agora que você leu. Mas é de uma clareza impressionante. Provavelmente a mesma clareza que ele imprimia às suas imagens.
O vídeo abaixo (em inglês) mostra um pequeno trecho de uma rara entrevista concedida pelo grande fotógrafo Ansel Adams.
Um dos maiores fotógrafos do século XX, Adams começou sua carreira em 1927 e trabalhou até a década de 70, se caracterizou pela maestria com que tratava seus negativos e ampliava suas cópias. Com origens no estilo pictorialista, que procurava imitar o Impressionismo e alçar a fotografia ao patamar das outras artes, Ansel Adams logo encontrou um estilo próprio, abandonando o pictorialismo para dar valor a um maior realismo, que conseguia através de foco e exposição precisas, do contraste elevado e do absoluto controle tonal sobre a imagem. Suas imagens se destacavam, acima de tudo, pela clareza.
A imagem que ilustra o post tem o título The Tetons and the Snake River e é de 1942.
Voltando ao vídeo, de valor histórico indiscutível, Adams acredita que o amador olha para o mundo e clica sem critério. Imagine o desespero dele hoje, com câmeras digitais acessíveis e memória ficando cada vez mais barata. Já o fotógrafo, o profissional criativo, o artista, olha para o mundo e busca algo especial. Pra ele, a fotografia começa na mente do fotógrafo, no que ele chama de o olho da mente. O criativo então usa seus conhecimentos e suas ferramentas para transferir para o papel o equivalente daquela imagem etérea e intangível que ele considera valiosa e relevante. Aparentemente é um conceito simples, agora que você leu. Mas é de uma clareza impressionante. Provavelmente a mesma clareza que ele imprimia às suas imagens.
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