Na era da fotografia digital, a manipulação de imagens se tornou um assunto polêmico, principalmente com a difusão e facilidade com que se manipula uma fotografia através de softwares de edição como o Photoshop, que se tornou tão famoso que virou até um adjetivo.
Hoje se discute os limites éticos da manipulação tanto na fotografia com propósitos estéticos (moda, publicidade, retratos, etc.) como na fotografia jornalística (editorial).
As fotografias da ex-BB Iris, por exemplo, acabaram virando polêmica por conta da afirmação da Playboy de que não havia usado Photoshop para retocá-las, quando claramente isso foi feito (basta ver com atenção o rosto dela na foto ao lado).
E o que dizer de fotografias publicitárias que usam e abusam de programas de edição e programas de gráficos 3D, como o 3D-Max, só para citar um exemplo, deixando o consumidor perdido entre o real e o fantasioso quando se trata de um produto?
Mais recentemente, tivemos ainda o episódio da capa da revista Época com o presidente da Venezuela Hugo Chávez, que teria tido sua imagem manipulada para se tornar mais assustador e se adequar ao tom da manchete do periódico, que era: "O Brasil deve ter medo dele?".
Se engana quem pensa que a manipulação de imagens surgiu com os softwares ou com a fotografia digital. Ela surgiu muito antes do que as câmeras digitais e os computadores. Tanto é que os nomes de algumas das ferramentas do Photoshop, como sponge ou burn são oriundos dos utensílios ou processos que eram utilizados nos laboratórios para a obtenção desses efeitos.
A manipulação de imagens, seja qual for o seu propósito, se iniciou praticamente junto com a fotografia. O daguerreótipo, que foi o precursor das câmeras fotográficas, foi criado em 1839 por Louis Daguerre e a primeira manipulação de imagem famosa de que se tem notícia data de 1860, quando a cabeça de Abraham Lincoln foi colada sobre o corpo de um outro político para produzir esse famoso retrato do presidente americano. Esse site apresenta uma lista com várias manipulações, muitas de cunho político, ao longo do século XX.
Geralmente, são considerados aceitáveis pela indústria editorial, ajustes que poderiam ser definidos como tratamento de imagem, como alteração de contraste, balanço de cor, foco e outros itens que não alterem o conteúdo ou a disposição dos elementos da imagem. Apesar de não haver regras estabelecidas para o que pode ou não ser feito, muitos jornais e revistas mais sérios possuem cartilhas para orientar os fotógrafos e editores de imagens em relação ao que é ou não aceitável.
Assim, a expectativa é que as próximas gerações de fotógrafos sejam mais conscientes e façam um uso correto dos recursos que estão disponíveis hoje para um número muito maior de usuários.
Hoje se discute os limites éticos da manipulação tanto na fotografia com propósitos estéticos (moda, publicidade, retratos, etc.) como na fotografia jornalística (editorial).
As fotografias da ex-BB Iris, por exemplo, acabaram virando polêmica por conta da afirmação da Playboy de que não havia usado Photoshop para retocá-las, quando claramente isso foi feito (basta ver com atenção o rosto dela na foto ao lado).
E o que dizer de fotografias publicitárias que usam e abusam de programas de edição e programas de gráficos 3D, como o 3D-Max, só para citar um exemplo, deixando o consumidor perdido entre o real e o fantasioso quando se trata de um produto?
Mais recentemente, tivemos ainda o episódio da capa da revista Época com o presidente da Venezuela Hugo Chávez, que teria tido sua imagem manipulada para se tornar mais assustador e se adequar ao tom da manchete do periódico, que era: "O Brasil deve ter medo dele?".
Se engana quem pensa que a manipulação de imagens surgiu com os softwares ou com a fotografia digital. Ela surgiu muito antes do que as câmeras digitais e os computadores. Tanto é que os nomes de algumas das ferramentas do Photoshop, como sponge ou burn são oriundos dos utensílios ou processos que eram utilizados nos laboratórios para a obtenção desses efeitos.
A manipulação de imagens, seja qual for o seu propósito, se iniciou praticamente junto com a fotografia. O daguerreótipo, que foi o precursor das câmeras fotográficas, foi criado em 1839 por Louis Daguerre e a primeira manipulação de imagem famosa de que se tem notícia data de 1860, quando a cabeça de Abraham Lincoln foi colada sobre o corpo de um outro político para produzir esse famoso retrato do presidente americano. Esse site apresenta uma lista com várias manipulações, muitas de cunho político, ao longo do século XX.
Geralmente, são considerados aceitáveis pela indústria editorial, ajustes que poderiam ser definidos como tratamento de imagem, como alteração de contraste, balanço de cor, foco e outros itens que não alterem o conteúdo ou a disposição dos elementos da imagem. Apesar de não haver regras estabelecidas para o que pode ou não ser feito, muitos jornais e revistas mais sérios possuem cartilhas para orientar os fotógrafos e editores de imagens em relação ao que é ou não aceitável.
Assim, a expectativa é que as próximas gerações de fotógrafos sejam mais conscientes e façam um uso correto dos recursos que estão disponíveis hoje para um número muito maior de usuários.
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