Sim. Eu confesso. Mesmo correndo o risco de perder todos os meus amigos e o respeito dos meus colegas de trabalho, eu confesso: gostei de Paraíso Tropical e assisti até o último capítulo.
A novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares pode ter tido vários defeitos. Não há dúvida que eles existem. Mas criticar é fácil.
Prefiro me ater aos seus muitos êxitos. Ao priorizar várias pequenas tramas e subtramas de duração mais curta ao invés de uma ou duas tramas sem fim que permeiam os seis meses de exibição, o último folhetim das 8 da TV Globo conseguiu um ritmo mais ágil e prendeu a atenção do espectador, já que o desenrolar das histórias era bem mais rápido.
A direção esteve bem ao longo da novela com uma ou outra cena repreensível e o elenco, especialmente no núcleo dos vilões, foi acima da média.
Na reta final, é claro que tem que se dar um desconto para as concessões que os autores têm de fazer em nome do clamor popular. Ainda assim, o resultado é bastante satisfatório. As cenas de ação do último capítulo tem uma qualidade de direção, edição, fotografia e trilha musical que eu jamais tinha visto em uma novela da Globo. Fico feliz de estarmos evoluindo nesses aspectos.
O ponto alto do capítulo final foi realmente a revelação do assassino da vilã Taís. Numa cena bem construída, os autores tiveram a coragem de escapar do artifício (estúpido) do assassino de quem ninguém suspeitava e mantiveram a coerência fazendo com que o assassino fosse Olavo (Wagner Moura), o vilão da novela. A surpresa ficou por conta do motivo do assassinato. O bacana é ver que aquela velha máxima do "não é o que você conta, mas a maneira como você conta" prevaleceu e rendeu uma boa história em que todas as pontas soltas foram devidamente resolvidas e equacionadas pelos roteiristas.
Parabéns a todos os envolvidos na produção e espero que as futuras novelas e seriados possam contar com um roteiro inteligente e de qualidade, que é a base para um programa interessante.
A novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares pode ter tido vários defeitos. Não há dúvida que eles existem. Mas criticar é fácil.
Prefiro me ater aos seus muitos êxitos. Ao priorizar várias pequenas tramas e subtramas de duração mais curta ao invés de uma ou duas tramas sem fim que permeiam os seis meses de exibição, o último folhetim das 8 da TV Globo conseguiu um ritmo mais ágil e prendeu a atenção do espectador, já que o desenrolar das histórias era bem mais rápido.
A direção esteve bem ao longo da novela com uma ou outra cena repreensível e o elenco, especialmente no núcleo dos vilões, foi acima da média.
Na reta final, é claro que tem que se dar um desconto para as concessões que os autores têm de fazer em nome do clamor popular. Ainda assim, o resultado é bastante satisfatório. As cenas de ação do último capítulo tem uma qualidade de direção, edição, fotografia e trilha musical que eu jamais tinha visto em uma novela da Globo. Fico feliz de estarmos evoluindo nesses aspectos.
O ponto alto do capítulo final foi realmente a revelação do assassino da vilã Taís. Numa cena bem construída, os autores tiveram a coragem de escapar do artifício (estúpido) do assassino de quem ninguém suspeitava e mantiveram a coerência fazendo com que o assassino fosse Olavo (Wagner Moura), o vilão da novela. A surpresa ficou por conta do motivo do assassinato. O bacana é ver que aquela velha máxima do "não é o que você conta, mas a maneira como você conta" prevaleceu e rendeu uma boa história em que todas as pontas soltas foram devidamente resolvidas e equacionadas pelos roteiristas.
Parabéns a todos os envolvidos na produção e espero que as futuras novelas e seriados possam contar com um roteiro inteligente e de qualidade, que é a base para um programa interessante.
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