Os personagens são extremamente estereotipados: Marisa Orth mais uma vez vive uma personagem completamente superficial. Rita é uma Magda menos burra. Falabella por sua vez encarna um Caco Antibes menos escandaloso no papel de Mário Jorge. Arlete Salles criou uma avó bêbada e farrista. O restante dos personagens são rasos e a empregada não consegue fugir da fórmula da doméstica cômica: insolente e desbocada. A personagem de Adriana Esteves é a mais contida e talvez por isso a menos chata.
Com um roteiro muito fraco, as poucas risadas da platéia (eu mesmo só dei uma meia risada e nem me lembro do que foi) saíram de atuações individuais. Não é o suficiente. Falabella esteve nos EUA assistindo a gravações de sitcoms americanas diante da platéia para implantar esse esquema em Toma Lá Dá Cá. Ele deveria ter aproveitado para verificar que os sitcoms que fizeram sucesso por lá se baseiam no roteiro e em personagens interessantes. E assim, mesmo atores de menor nível técnico, como Jennifer Aniston, de Friends, dão conta do recado quando o roteiro é bom. De outro modo, nem mesmo os melhores atores farão um programa engraçado e que seja gostoso de assistir.
Um comentário:
particularmente este tipo de programa já caiu na desgraça, somente casseta e planeta ainda consegue manter o bom humor satírico com base em novelas,crises políticas,situações cotidianas.
Essas risadas forçadas, que já existem em programas americanos, e que acho ainda pior.
Não gosto desse tipo de programa, prefiro que a comicidade seja expontânea e não forçada.
Veremos se o programa não se torna o novo sai de baixo.
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