Eu sinceramente não me lembro exatamente quando foi a primeira vez que eu acessei a internet. Devia ter uns 13 anos e, fazendo as contas, isso aconteceu nos idos de 1995. Naquela época eu não poderia fazer ideia dos rumos que tomaria a rede mundial de computadores, inicialmente concebido para uso militar, como tantas outras tecnologias.
Nos últimos 15 anos, tanto eu quanto a internet trilhamos caminhos inusitados. Ela, diziam os mais pessimistas, afastaria as pessoas e criaria uma geração de jovens ainda mais alienados do que aqueles que cresceram diante da televisão. No entanto, hoje a internet é fonte quase infindável de informação e referências legítimas, além de conectar pessoas no mundo inteiro, especialmente através das redes sociais. Eu cursei publicidade, me apaixonei por fotografia e decidi estudar cinema.
A banda larga nos reaproximou e, como roteirista e profissional de comunicação, comecei a passar cada vez mais tempo diante do computador e conectado à internet. Fui fisgado pelas redes sociais e confesso que o Twitter é, na minha opinião, uma das coisas mais interessantes que aconteceu na rede.
Desde o começo do ano, expandi meus horizontes profissionais e a definição da minha ocupação se tornou um tanto etérea. Me tornei um criador de conteúdo, independente do meio. E certamente o meio mais democrático e repleto de oportunidades é a internet. Esses novos rumos em termos de carreira foram consolidados há 3 semanas, quando me tornei de fato um redator web e analista de social media. Os desafios diante de mim são tão grandes quanto a própria rede, assim como o meu entusiasmo, já que ganhar a vida criando para esse meio tão extraordinário, é um enorme prazer.
Em tempo, a imagem que ilustra o post é um mapa que leva em conta a densidade da conexão à rede no mundo.